Os empréstimos com garantia são uma forma popular de obtenção de crédito, oferecendo condições mais atrativas em termos de juros e prazos. A razão para isso é que, nesse tipo de operação, o tomador do empréstimo oferece um bem como garantia de pagamento. Caso não consiga cumprir com as parcelas, o credor tem o direito de tomar posse desse bem, diminuindo seu risco. Mas afinal, quais são os bens que podem ser dados como garantia de um empréstimo? Vamos explorar as opções mais comuns e como funcionam. Imóveis O imóvel é uma das garantias mais populares e com maior valor agregado. Os empréstimos com garantia de imóvel, também chamados de home equity ou linha de crédito com garantia de imóvel, permitem que o tomador ofereça sua casa, apartamento ou terreno como garantia. Vantagens: Como o imóvel geralmente tem um valor elevado, os bancos ou financeiras oferecem taxas de juros menores e prazos mais longos. Em muitos casos, o valor do crédito pode chegar a 60% ou até 80% do valor do imóvel. Desvantagens: Caso o tomador não consiga pagar as parcelas do empréstimo, o imóvel pode ser tomado pela instituição financeira, o que representa um risco significativo, especialmente se for o imóvel de residência. Veículos Outra garantia comum em empréstimos são os veículos. Carros, motos e até caminhões podem ser oferecidos como garantia para obtenção de crédito. Esse tipo de operação é conhecida como empréstimo com garantia de veículo ou refinanciamento de veículo. Vantagens: As taxas de juros são inferiores às de empréstimos pessoais sem garantias, e o prazo para pagamento também costuma ser mais atrativo. Desvantagens: O valor do empréstimo concedido geralmente não ultrapassa 70% do valor do veículo, e, em caso de inadimplência, o veículo pode ser tomado pela instituição financeira. Aplicações financeiras Algumas instituições financeiras aceitam aplicações financeiras, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), ações e fundos de investimento, como garantia para a concessão de crédito. Esse tipo de operação é vantajoso tanto para o cliente quanto para o banco, uma vez que o valor investido já está sob controle da própria instituição. Vantagens: Em muitos casos, é possível obter taxas de juros muito baixas, visto que as aplicações já estão no controle do banco, facilitando a execução da garantia em caso de inadimplência. Além disso, o cliente não precisa resgatar os investimentos, que continuam rendendo enquanto o empréstimo é quitado. Desvantagens: O valor do empréstimo tende a ser limitado ao saldo da aplicação, e a falta de diversificação pode comprometer a saúde financeira do investidor. Bens de produção Empresas ou empresários podem oferecer bens de produção como garantia para empréstimos. Isso inclui máquinas, equipamentos e até estoques de mercadorias. Esse tipo de garantia é bastante utilizado em linhas de crédito voltadas ao setor produtivo. Vantagens: As linhas de crédito garantidas por bens de produção geralmente têm condições atrativas e permitem que empresas invistam na expansão de sua capacidade produtiva. Desvantagens: Assim como outros bens, caso a empresa não honre o pagamento, o credor pode tomar posse dos equipamentos, afetando a capacidade de operação da empresa. Recebíveis Empresas também podem utilizar seus recebíveis, como faturas a receber, contratos de prestação de serviços ou aluguéis, como garantia para a obtenção de crédito. Essa prática é muito comum em empréstimos de curto prazo ou antecipações de crédito, sendo uma forma eficiente de capitalizar a empresa. Vantagens: Essa modalidade é especialmente útil para empresas que possuem fluxo de caixa previsível e contratos de longo prazo com clientes. Desvantagens: Como se trata de uma garantia de curto prazo, o valor do crédito concedido costuma ser limitado e pode não atender a necessidades maiores de capital. Joias e objetos de valor Em algumas situações, joias, objetos de arte e outros bens de alto valor podem ser utilizados como garantia. O empréstimo com penhor, oferecido por bancos públicos como a Caixa Econômica Federal, é um exemplo. Nesse tipo de empréstimo, o bem fica em posse da instituição até que o empréstimo seja quitado. Vantagens: Esse tipo de empréstimo costuma ser de rápida aprovação, e não é exigida análise de crédito, já que o valor do bem penhorado cobre o valor do empréstimo. Desvantagens: O valor do empréstimo geralmente é muito inferior ao valor real do bem, variando entre 30% e 60% do valor de mercado. Créditos futuro de Cartão de Crédito Empresas que trabalham com vendas a prazo podem usar os recebíveis futuros de cartão de crédito como garantia para antecipação de recebíveis ou outros tipos de crédito. Isso garante à instituição financeira o recebimento das vendas, mesmo que as parcelas ainda não tenham sido pagas pelo consumidor final. Vantagens: A antecipação é rápida e pode ajudar na gestão do fluxo de caixa de pequenas e médias empresas. Desvantagens: O valor antecipado pode ser menor do que o total das vendas a prazo, e os juros, embora menores do que de linhas de crédito sem garantia, podem ser expressivos. Oferecer um bem como garantia para um empréstimo pode ser uma ótima solução para quem busca melhores condições de crédito, como juros mais baixos e prazos mais longos. No entanto, é essencial avaliar os riscos, já que a inadimplência pode resultar na perda do bem. Antes de tomar qualquer decisão, é recomendável comparar diferentes ofertas de crédito e consultar um especialista financeiro para garantir que essa opção seja adequada à sua situação. 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